O tempo nos lembra que somos perecíveis, a cada segundo que passa nos aproximamos naturalmente e inexoravelmente do fim, pelo menos da existência física. Numa sociedade onde o ter é mais valorizado que o ser, na qual o individuo é mais importante que a comunidade, vivemos, como diz Mircea Eliade, um tempo profano, onde o supérfluo, o transitório e o fugaz são as prioridades que envolvem a maioria das pessoas numa busca frenética alimentada pelos desejos, que, simplesmente, nunca são saciados.
Pseudoconexão, trabalho que fez parte de uma exposição individual no ano de 2007 no Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana-Ba, é composto por velas que formam a palavra EGO, uma caixa de fósforos no chão permite ao público acender essas velas, com o tempo a parafina vai derretendo, a chama apaga, e o que resta? O nome Ego, formado por velas derretidas. Pseudoconexão, uma falsa conexão, a religião dos interesses individuais, o culto ao indivíduo e o tempo fazendo o seu imperceptível trabalho, nos encaminhado para fim e tentando nos dizer “The EGO can´t save your SELF” .
miércoles, 21 de octubre de 2009
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